A Pior Senhora do Mundo, de Francisco Hinojosa e Rafael Barajas

Se tem uma coisa que me entusiasma nesse mundo é quando o Francisco gosta MUITO de um livro e quer sair por aí mostrando pra avó, professora, para os amigos da escola. Acontece volta e meia, e foi exatamente assim com esse aqui: “A Pior Senhora do Mundo” conquistou o Fran de primeira (pra ser sincera, já com a capa!) e rendeu boas risadas (além de alguns sustos).

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A história é hilária, divertidíssima, e especialmente diferente por uma razão: é politicamente incorreta, exatamente como a criançada adora. A pior senhora do mundo é uma mulher má que só, terrível – maltrata quem vier pela frente, seja bicho, filho ou vizinho. Tem cinco filhos e bate em todos eles –  quer se comportem bem, quer se comportem mal. Com as crianças vizinhas não é diferente; nem com gatos, gaivotas e baratas – todos correm perigo perto dessa mulher tão malvada.

Um dia, de tanto sofrer, o povo todo resolve ir embora. E ela fica sozinha com um pombo-correio, sua única vítima. Quando percebe que logo vai matar o pombo de tanto judiar dele, resolve escrever um pedido de desculpas para todos. É o pombo quem leva o bilhete, e todos voltam, crentes de que as coisas vão mudar. Mero engano – não só a mulher segue terrível, como dessa vez constrói uma enorme muralha em torno da cidade para que ninguém saia de lá. O jeito, então, é o povo se unir novamente, dessa vez com algumas ideias bastante diferentes – e finalmente acabar com as torturas da vilã.

Escrito pelo mexicano Francisco Hinojosa e ilustrado por Rafael Barajas, conhecido como “El Fisgón”, o livro já tem quase 25 anos – e está sendo reeditado esse ano no Brasil pela Sesi-SP. Pra ver um pouquinho mais da obra, só assistir ao vídeo:

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